What is the color when black is burned?
performance realizada em colaboração com GHUNA X.
MAP _mostra de processos, Mosteiro S. Bento da Vitória, TNSJ.

“What is the color when black is burned?” toma o deserto como território, enquanto plano de ausência e, simultaneamente, de todos os possíveis, para apresentar um momento em que o corpo se debate com o desconforto de existir. Nesta peça, o som é o suporte para uma deambulação sem sentido, alimentando este território de abstracção, através de dinâmicas complexas que exploram a espacialização e plasticidade sonoras.

A questão enunciada no título remete-nos para um espaço de incerteza e imprecisão. Um espaço indefinido que nos permite o afastamento de uma realidade concreta e nos leva para onde a alucinação tem lugar, onde as imagens se esfumam ou multiplicam, em camadas finas e suspensas.

“What is the color when black is burned?” invoca uma ideia e apenas uma ideia, imprecisa e tão abstracta como uma ideia pode ser. O preto mais preto ainda, a negação depois do nada.


 































































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